quarta-feira, 27 de abril de 2011

Como me apaixonei pela XTR (ou: relato interminável de um fã enlouquecido)

Boa noite, queridos fãs,

Aqui quem vos escreve é o Spears, aquele retardado mental que apareceu de peruca dublando “O Que Ficou” no youtube. Nada mais propício do que o primeiro depoimento do Fã Clube Oficial Gêmeas XTR ser feito por um fã-fóssil, que acompanha a estrada dessas meninas lindas e especiais há tantos anos.  

Acompanhem-me nessa jornada incrível e divirtam-se com curiosidades e histórias nunca antes contadas (tá, vou parar de me exibir, senão vou ganhar uma penca de haters – vejo vocês revirando os olhos e pensando: “esse viado vai ficar contando vantagem até dizer chega”, mas não é essa a intenção, meus lindos).      

                                                                              
Em 2006, época em que pipocavam recados no Orkut de novas bandas que divulgavam seu trabalho, surgiu um que chamou minha atenção (confesso que apagava todos eles). Era a The Queue Jumpers, que me convidava para ouvir o novo single “Game Over” e, junto disso, me apresentava um cenário musical que até então eu desconhecia em Campinas. Acompanhem-me: eu era apenas um pré-adolescente punk-gótico-dark-666-from-hell, e a The Queue Jumper possuía um visual e uma sonoridade agressivamente sedutores. A paixão foi estabelecida naquele exato momento, tanto que saí divulgando aquela nova música/banda em meu super moderno Walk Man (sim, aqueles de fitas K7) para todos os seres que surgiam no meu caminho. Muitos torceram o nariz, mas nunca desanimei e sempre continuei os apoiando, mesmo sabendo que a caminhada seria longa.                                                                                                         

Em 2007, um novo single. Dessa vez era a ótima “Pilha de Nervos”, e adivinhem? Fui convidado para a gravação do videoclipe! Tudo bem que eu não apareço no take da câmera, mas saca aquela vibe de conhecer seus ídolos pessoalmente? Lembro do calor infernal daquela casa de shows onde o clipe foi gravado, das mil e uma vezes que vi a Man regravar a cena do show e, principalmente, do carinho e da atenção INCOMPARÁVEIS que elas tinham com todos. Foi a primeira vez que as vi, para nunca mais as abandonarem.  Como sempre, acidentes de percurso sempre acontecem, e a The Queue Jumpers rompeu em 2008. Lembro-me de ter ficado aflito quando soube da noticia, que vinha com outra ainda mais tranquilizadora e animadora: nascia a XTR, que na época cogitava-se ser uma banda completamente feminina (sim, sou tão fá-fóssil que sei de curiosidades exclusivas HSUHSUAHSAUH’).  Assim iniciava-se uma nova fase, ainda sem novas músicas, pois a divulgação de Pilha de Nervos ainda permanecia firme e forte. E como se o destino não pudesse ser mais irônico, foi justamente o rompimento da antiga banda que trouxe mais destaque às meninas, que agora apareciam em rádios divulgando a música. Eu já era um fã-fóssil, que acompanhava tudo de cabo á rabo, mas ainda faltava uma coisa: o show.


Foi em 2009, num concurso de bandas, que experimentei a magia XTR ao vivo. Um palco pequeníssimo, num bar lotado de mesas (e eu com uma puta vontade de levantar e sair dançando e cantando).  O show foi breve, com poucas músicas, mas as novidades tornavam-se mais evidentes: o som havia ficado mais dançante e jovem, o que curiosamente combinava com o meu estado de espírito da época, que já havia abandonado a época dark, e começava a me tornar um ser humano quase-normal. Nesse dia ganhei CD e DVD autografados (morram de inveja, fãs ! HSAUSHAUSHAU – BRINKS) e claro, toda a atenção das lindas gêmeas XTR. Curiosidade: tomei whisky do copo da Man ;).                                                                                                                        
Em 2010, o cd Apenas Mais Um Impar foi lançado, e como sempre, tive uma síncope quando ouvi as novas músicas, que ainda soam completamente contemporâneas, apesar de um ano ter se passado de lá pra cá. Também teve o lançamento do site oficial, que era recheadíssimo de conteúdos, mas que depois de um tempo saiu do ar para dar espaço à fase atual das meninas. Fui a muitos shows naquele ano, inclusive na abertura do show do NxZero, onde me diverti loucamente, cantando todas as músicas e chorando de orgulho de ver que as minhas meninas lindas estavam alcançando seus sonhos.                                    

Provavelmente esse depoimento se tornou um monólogo insuportavelmente longo (e eu dou meus parabéns pra quem chegou até o fim do texto), mas eu não ligo, pois é enorme o meu prazer e orgulho que sou fã das gêmeas XTR.                      
        
Saudações,
P.S: quem me chamar de idoso, tio ou qualquer outra piada em relação a minha idade vai receber uma morte lenta e dolorosa (até porque eu tenho 17 anos).